quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Central eléctrica da Bonfim - Verderena





A central da Bonfim forneceu energia eléctrica ao Barreiro, pela primeira vez, em 1926.
Ocupou terrenos e instalações dos antigos moinhos de maré da Verderena (demolidos em 1971) e da fábrica de descasque de arroz e engorda de porcos.
Encerrou à vários anos e o estado de abandono é evidente, além de que, a placa «vende-se» não sugere recuperações.

9 comentários:

  1. Faço duas perguntas, da mais pura ignorancia: (1) De onde é a primeira foto desta série? Não consigo encaixar este sítio junto à central da Bonfim. Tenho que lá ir espreitar! :) :) (2) Achas que a central eléctrica e a estação elevatória se integram no património industrial? Pergunto isto porque julgo que estes eram serviços para a população, mas tu sabes de certeza! ;)

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  2. A primeira situa-se do outro lado da rua
    da segunda imagem, na avenida do Bocage. A terceira imagem é o antigo candeeiro do portão que dá acesso à antiga fábrica.
    Ana, quanto à questão de fazerem, ou não, parte do património industrial do Barreiro a resposta será sim. Em primeiro lugar, já está inventariado dessa forma pelos serviços competentes da Câmara e em segundo lugar, basta lembrar a Central Tejo em Lisboa, o ex-libris da arqueologia industrial portuguesa (também fornecia energia elétrica a Lisboa).
    Não podes pensar em termos de serviço privado versus público, mas sim, qualquer tipo de indústria em vias de desaparecimento. A central Termo-eléctrica do Barreiro que visitámos, além da Fisipe também servia o Barreiro e o Lavradio de energia eléctrica (segundo explicação do nosso cicerone).
    No sábado estou a preparar um esclarecimento de várias dúvidas que possam ter em relação ao património do concelho, assim como quero relembrar grandes fotógrafos do Barreiro (já falecidos) que fotografaram algum deste património industrial (hoje arqueológico).

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  3. Muito, muito obrigada pelos esclarecimentos!! E já agora também em antecipação pelos esclarecimentos que nos vais fazer (no Domingo?)

    Na realidade a minha confusão não estava relacionada com a questão privado vs. publico... era mais a questão da produção de bens (indústria/sector 2º) vs. a distribuição de bens (neste caso água e luz) que colocaria já num sector terciário. Mas são noções de leiga (mas que quer aprender!!!).

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  4. Já aprendi algo hoje...
    :-)
    A minha duvida era a mesma da Ana!!

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  5. Falamos no Domingo, desculpem, e não sábado.
    Acrescento apenas uma noção, que funciona como apelo: não pensem no roteiro industrial do Barreiro apenas baseado nas grandes indústrias. A história industrial do Barreiro fez-se também de pequenas fábricas (dizia-se que de cortiça no Barreiro, era casa sim, casa não!). Não se esqueçam de fotografar aquele armazém, oficina ou pequena fábrica perto da vossa casa, porque esses locais são os primeiros a desaparecer para o imobiliário.

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  6. Bem, então o que te pedia/sugeria era que preparasses uma lista com todos os elementos que deverão ser integrados na rota industrial do Barreiro.
    Eu não estive cá no início do projecto; mas mesmo não sendo apologista de conceitos muito restritos, confesso, neste momento, alguma confusão no que se pretende fotografar...
    Acho que esta reunião no Domingo vai ser realmente muito importante para redefinir objectivos e recuperar a linha condutora deste projecto.

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  7. Ana, fotografa tudo...sempre!
    O abundante e banal hoje, será o raro e curioso, no futuro.
    Como trabalho com o Arquivo Fotográfico da Câmara do Barreiro, com imagens de várias épocas, já vejo miúdos pequenos a ficarem espantados com o aspecto que tinha o Mercado 1º de Maio...

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  8. Alguem me pode dizer com exatidao onde fica o Antigo Bonfim ?

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